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Herpes Zóster: saiba tudo sobre a doença que tem crescido nas estatísticas

Durante a pandemia de COVID-19, houve um aumento dos casos de herpes zóster. Entre as possíveis razões para isso, apontadas por um estudo de pesquisadores da Universidade Estadual de Montes Claros, estão as mudanças de hábitos e alterações de humor provocadas pelo isolamento. Saiba tudo sobre essa doença e, principalmente, como ela pode ser prevenida.

O que é a herpes zóster?

Popularmente conhecida como cobreiro, a herpes zóster é uma doença provocada pelo vírus varicela-zóster, o mesmo que está por trás da catapora. Assim, se uma pessoa é infectada com catapora em algum momento da sua vida, esse vírus permanece “adormecido” no organismo e pode ser reativado a qualquer momento, manifestando um quadro de herpes zóster.

A doença é mais comum em indivíduos a partir dos 50 anos de idade, em virtude da fragilidade que o sistema imunológico passa a apresentar com o envelhecimento. Principalmente aqueles que sofrem de doenças crônicas ou que passaram por transplante, por exemplo. 

Quais são os sintomas da doença?

O sintoma mais característico da herpes zóster é o aparecimento de erupções ou bolhas na superfície da pele. Na maioria dos casos, elas estão extremamente dolorosas, causando intenso desconforto e a sensação de “agulhadas”. 

Mas também existem outros sinais:

  • Coceira na região em que as bolhas aparecem;
  • Mal-estar generalizado;
  • Dores de cabeça;
  • Febre.

Em geral, entre o sétimo e o décimo dia de infecção, as erupções cutâneas ficam mais evidentes. Depois desse período, começam a melhorar.

Possíveis complicações

Além do desconforto provocado, em algumas situações, a herpes zóster também pode acarretar algumas complicações. A principal delas se dá quando a doença evolui para Neuralgia Pós-Herpética. Ela é mais frequente em mulheres e se manifesta como uma dor persistente cerca de quatro a seis semanas depois do aparecimento das bolhas na pele.

Como prevenir?

Felizmente, a herpes zóster pode ser prevenida por meio da vacina. Recentemente, chegou ao Brasil uma nova imunização contra a doença: a Shingrix. Ela é indicada para indivíduos a partir dos 50 anos ou a partir dos 18 anos se tiverem o sistema imunológico comprometido. Ela oferece uma proteção de mais de 90% que se estende por mais de dez anos!

Além de ser mais eficiente do que a vacina anterior, ela também tem a vantagem de poder ser recebida por pessoas imunossuprimidas.

Para garantir a sua dose, entre em contato conosco!

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